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Mensagens do blog por Sheyla Pereira

Hipertensão arterial na infância

Hipertensão arterial na infância

Vem saber mais sobre hipertensão arterial na infância!


Prevalência
Atual: 3 a 5% (hipertensão); 10 a 15% (pressão arterial elevada)
Etiologia
60-90% nefropatias
5% distúrbios endócrinos
2% coarctação de aorta
5% outras etiologias


Diagnóstico
Medida anual em crianças > 3 anos de idade
Crianças < 3 anos de idade em situações específicas (ex: prematuridade, doenças crônicas)
Medida de PA em todas as consultas em crianças com situações de risco (ex: obesidade, diabetes, dislipidemia)
Medir PA em 4 membros na primeira consulta


Diagnóstico
Usar o manguito correto: largura
correspondente a 40% da circunferência do braço (ponto médio entre olécrano e acrômio) e
comprimento de 80 a 100% dessa medida, sem superposição
A criança precisa estar tranquila por 2 a 3 minutos, sentada, com braço apoiado em um suporte, de modo que a fossa cubital esteja ao nível do coração. Para lactentes utiliza-se decúbito dorsal


Diagnóstico
Entre 1 a 13 anos
Normotensão: PA sistólica e diastólica < perentil
90 para idade, sexo e percentil de estatura
PA elevada: > p 90 < p95
Hipertensão: > p 95
Estágio I: > p 95 < p 95+ 12mmHg ou PA entre
130/80 a 139/89 mmHg
Estágio II: valores acima do estágio l
Confirmação com 3 medidas em consultas diferentes


Diagnóstico
Anamnese: coexistência de doenças sistêmicas, perda ou ganho de peso, história do sono, antecedentes familiares (IAM, AVC, HA, doenças renais), atividade física e alimentação, tabagismo, uso de drogas, uso de esteroides, anfetaminas, gimpaticomiméticos, antidepressivos tricíclicos, anticonceptivos
Ex físico
IMC, curva de crescimento, taquicardia (doenças tireoideanas, feocromocitoma), pulsos em 4
membros (coarctação de aorta), hipertrofia de adenoides, sinais de diabetes, sopros abdominais (doença renovascular)


Investigação
Exames laboratoriais: Hemograma, ureia, creatinina, eletrólitos, ácido úrico, perfil lipídico,
glicemia de jejum, urina tipo l, urocultura
US de rins e vias urinárias com doppler, Rx de tórax, e avaliação de órgãos-alvo: fundoscopia ocular, ecodopplercardiografia bidimensional, microalbuminúria
Tratamento
Não farmacológica: Iniciar em todos pacientes acima de p90: Controle de peso, atividade física, alimentação, controle de estresse


Tratamento
Farmacológica: Em HA sintomática; Ha secundária a DRC ou DM; presença de lesões de órgão alvo; HA estágio II sem causa modificável aparente; HA persistente não responsiva a MEV
Primeira linha: IECA, BRA, Bloqueador canais de cálcio de ação longa ou diuréticos tiazídicos.
Terceira medicação: Alfa/betabloqueadores, espironolactona
Tratar causa base se doenças associadas


Seguimento
Terapia não farmacológica: A cada 3 a 6 meses (MRPA para controle)
Terapia farmacológica:
Fase inicial: Quinzenal a mensal até determinação de dose ideal ou associação de medicações
Fase intermediária: A cada 4 a 6 semanas e trimestralmente quando HA estiver controlada


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