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Mensagens do blog por Sheyla Pereira

Síncope em crianças

Síncope em crianças

Até os 20 anos, cerca de  15 a 20% das crianças e adolescentes terão tido pelo menos um episódio de síncope, com pico entre os 15 e 19 anos  e mais frequente em meninas. Geralmente o episódio  é isolado e com algumas causas reconhecidas ou de etiologia indeterminada.


SINCOPE
O que é?
Quais são as causas?
Quais exames pedir?
Como tratar?


O que é?
Perda de consciência e do tônus postural autolimitada, causada por hipofluxo cerebral transitório.
Tem etiologia variável, abrange desde situações benignas até quadros com risco de morte súbita.


Quais são as causas?
Neurocardiogênica
+
FREQUENTE
Crise por perda de fôlego: 6 a 18 meses de idade, provocada por estímulo emocional (raiva, frustração, medo súbito ou trauma leve). A criança chora vigorosamente, seguido de apneia no final da expiração, levando à palidez ou cianose, e à perda da consciência associada ocasionalmente aos movimentos convulsivos. Resolução espontânea geralmente aos 5 anos. É frequente a história familiar positiva para síncope neurocardiogênica nesses pacientes)
Síncope vasovagal: especialmente a forma cardioinibitória, pode estar acompanhada de movimentos convulsivos, gerando confusão diagnóstica com epilepsia.
Síndrome postural ortostática taquicardizante: aumento da FC > 35 a 40 bpm (crianças e adolescentes) ou acima de 120 bpm durante os primeiros 10 minutos iniciais no teste de inclinação, associada aos sintomas de intolerância ortostática. É uma condição multissistêmica, com fisiopatologia e características clínicas heterogêneas rara em crianças.


Quais são as causas?
Cardíaca
Doença estrutural cardíaca
(cardiopatias congênitas complexas, cardiomiopatias, tumores cardíacos, coronária anômala,
doenças pericárdicas com tamponamento)
Sincopes puramente arrítmicas, sem a presença de cardiopatia estrutural (canalopatias, bradi e taquiarritmias)
A síncope que ocorre durante o esforço físico é um fator preditor de causa cardíaca, com especificidade de 96%.
Dados sugestivos: antecedentes pessoais de arritmia, doença cardíaca já diagnosticada, palpitações e dor precordial, como pródromo, síncope durante a atividade física ou estresse, e sincope sem sintomas premonitórios,


Quais são as causas?
Causas não sincopais
Psicogênicas: crises conversivas, quadro de pânico e hiperventilação
Induzida por drogas ou intoxicação
Distúrbios metabólicos: hipoglicemia, hipóxia e hiperventilação com hipocapnia
Neurológicas: epilepsia e cataplesia


A maioria das crianças e adolescentes com sincope neurocardiogênica
apresenta remissão dos sintomas na evolução. A reeducação, com medidas dietéticas e comportamentais, pode prevenir recorrências na maioria dos casos.


Evitar situações desencadeadoras:
permanência em ambientes quentes e fechados, depleções volêmicas,
permanência por tempo prolongado em postura ortostática.
Reconhecer os sintomas prodrômicos:
tontura, náuseas, dor abdominal, sudorese, zumbido e escurecimento visual.


Manobras isoméricas:
feitas no pródromo da síncope


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📍 Diretriz de Arritmias Cardíacas em Crianças e Cardiopatias Congênitas. SBC. 2016


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